segunda-feira, 27 de maio de 2013

Inimigos da cultura: o que fazer quando um professor destaca a instituiçao?


Professor da UEPG aprova trabalhos em Congresso na Bahia


por Carlos Alberto Mayer

Com o objetivo de participar de diversas conferências nacionais e internacionais, o professor Alberto Inácio da Silva, do Departamento de Educação Física, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), representou a instituição no 25° Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e do Esporte, realizada nos dias 15 a 18 de maio, na cidade de Salvador, Bahia, onde teve dois trabalhos aprovados no evento.
O primeiro, com o título “Análise comparativa do consumo máximo de oxigênio entre árbitros e jogadores de futebol” foi produzido pelo Laboratório de Atividade Física e Saúde (LAFISE), do Departamento de Educação Física da UEPG, coordenado pelo professor Edson Itaru Kaminagakura, em conjunto com o Grupo de Pesquisa em Árbitro de Futebol (GPAF), sob a sua própria coordenação. “Este artigo envolveu dados de jogadores do Operário Ferroviário Esporte Clube, da cidade de Ponta Grossa, e árbitros da Federação Paranaense de Futebol”, explica o professor.
O segundo trabalho, intitulado “Estresse cardiovascular do árbitro de futebol de São Paulo no transcorrer da partida”, foi desenvolvido em parceria com o professor Mario Cesar de Oliveira, integrante das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) de São Paulo. O foco deste artigo foram os árbitros da Federação Paulista de Futebol, que atuaram na categoria sub 23 e profissional.
Nos primeiros dias do congresso, Alberto participou do curso de antropometria (nível 1), promovido pela Internacional Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK), que qualificam profissionais visando a padronização das medidas antropométricas. “Desta forma, passamos a fazer parte do seleto grupo de profissionais do Paraná qualificado por esta entidade internacional e que, por nos qualificar profissionalmente, dentro de poucotempo, poderemos promover cursos de cineantropometria em nome desta instituição”, comemorou. Segundo Alberto, nesse evento estavam presentes profissionais de renome do mundo da medicina esportiva, como o médico André Debruyne, da Bélgica; o recém empossado Reitor da Universidade de Roma, médico Fabio Pigozzi; a médica Heather Mckay, do Canadá, entre outros.
Alberto Inácio frisa que nestas conferências foram discutidos e apresentados importantes estudos na área da medicina desportiva, com vistas ao diagnostico precoce de lesões além de medidas profiláticas para se evitar que o atleta seja acometido de contusões. “Hoje é necessário que os profissionais da Educação Física, principalmente os do curso de bacharelado, onde leciono, tenham amplo conhecimento dos mecanismos da fisiologia do atleta. Esses estudos vão prepará-lo para atuarem durante a prática esportiva com jogadores profissionais, os quais, em todo momento, são acometidos por contusões. Assim, estarão aptos a tomarem atitudes que irão minimizar o surgimento de diversos tipos de lesões”, ensina o professor.

Servidores publicos com pulso firme

27/05/2013

Servidores têm de ter pulso firme

Servidores têm de ter pulso firme
A Sesa trabalhadevagar quando se trata de negociar a ampliação de direitos dos seus 10 mil servidores. As negociações são sempre na base do estamos analisando, calculando, avaliando...
Mas quando se trata de ameaçar quem mantém os serviços em funcionamento mostram rapidez surpreendente.
A disposição dos servidores é parar no dia 4 de junho. Muita gente conclui que já foi dado tempo suficiente para que o governo apresentasse propostas dignas para atender as reivindicações da categoria.
Afinal, são dois anos e meio de diálogo e apresentação de problemas, mas nada é resolvido.
Nessa reta final de organização do movimento, a Sesa vai lançar mão de qualquer argumento.
A brava gente pode parar?
O direito de greve esta garantido no Artigo 9, doCapítulo II
dos Direitos Sociais, da Constituição Federal, que diz:
“É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.”
Como a lei de greve no serviço público não foi regulamentada por lei federal, a justiça tem consolidado e entendido que as greves no setor público devem usar os mesmos critérios que estabelece a Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, a lei da greve.
Por isso, pegue a escala de trabalho do seu setor e converse com os colegas. Trinta por cento da equipe fica no trabalho. Os demais vão cruzar os braços.
O movimento tem legalidade?
Repetimos: a maior lei do país prevê o direito à greve. No dia 4 nem é greve. Só que cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, já diz o dito popular. Por isso, para se precaver mesmo, o sindicato adotou TODASas providências para garantir a legalidade. Ou seja, os avisos à Sesa e ao Ministério Público já foram expedidos. E o comunicado à população vai ser publicado em jornal de circulação estadual amanhã, 28 de maio.
A chefia não se cansa de repetir que vai dar falta
Ora, no ano passado teve greve no serviço público estadual em vários setores. Na agricultura, no meio ambiente, nas universidades estaduais.
Temos de lembrar que o causador desse movimento é o governo que tem adotado um jeito de agir nada adequado à valorização dos seus servidores.
Se a falta for dada, a Sesa vai mostrar mais uma vez que para punir a ação é rápida, mas para resolver...
O que dizem os trabalhadores:
- Estamos há quatro meses sem VT. Pagamos para trabalhar.
Perdemos 1% do nosso salário por conta do aumento do desconto para aposentadoria.
- Nossas condições de trabalho são horríveis.
A GAS precisa de reajuste.
Não temos nada mais a perder. Vamos à luta!
Terror - É nessa hora que a chefia vêm com atos de terrorismo! Temos de ter pulso firme.
- Quais providências deveriam ser adotadas pela direção dos hospitais que vão parar?
Diz a Sesa que nenhuma medida especial deve ser adotada pelas chefias. A Sesa também afirma que o hospital vai funcionar normalmente.
O que para a Sesa e seus chefes - que ficam no ar-condicionado de seus gabinetes - significa funcionar normalmente? Trabalhar sem material adequado? Trabalhar em dois na equipe quando no setor deveria ter o dobro de funcionários. E funcionar sem que os trabalhadores e pacientes tenham alimentação adequada?
É lamentável que a Sesa não avise aos demais serviços de saúde (Samu, Siate e outros hospitais) que, nesse dia 4 de junho, o atendimento vai estar prejudicado nesses hospitais e que a unidade vai atender apenas quem já está internado.
Vale lembrar que por superlotação, volta e meia os dois prontos-socorros dos hospitais Zona Norte e Zona Sul, de Londrina, fecham. Se fecham por esse motivo, podem fechar também em função do protesto dos servidores.
Falta e desconto -Vamos estar juntos. A Sesa diz que não negocia falta. Isso pode mudar se a gente mantiver o pique de parar. Se a gente tiver clareza que a união remove qualquer obstáculo.
http://www.sindsaudepr.org.br/noticias/2683/servidores-tem-de-ter-pulso-firme-