sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Servidores públicos aposentados por invalidez

A Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, com apoio de 398 deputado, uma proposta de mudança na Constituição para estabelecer que servidores públicos aposentados por invalidez terão direito ao benefício integral, independentemente do motivo.
Após ser votada em segundo turno, no último dia 16 de dezembro, a matéria segue para análise do Senado. Se for transformada em lei, a medida valerá para os servidores civis da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Com a mudança, o cálculo da integralidade será feito pelas mesmas regras da aposentadoria por tempo de contribuição. Serão beneficiados todos os servidores, inclusive os que já foram aposentados por invalidez. A PEC determina um prazo para que União, estados e municípios regulamentarem a situação e estabelece que os efeitos financeiros estarão limitados à data de promulgação da emenda.
O deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) comemorou a aprovação assinalando a garantia de qualidade de vida aos aposentados. “Quando você sofre por um acidente ou doença é que precisa da atenção do estado.”
Para a líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), o Parlamento deu uma resposta importante à demanda da sociedade com a aprovação dessa matéria. “Foram centenas de mensagens que recebemos para que aprovássemos a aposentadoria por invalidez e superássemos essa injustiça”.
Jandira enfatizou que o texto foi fruto de um acordo entre sindicatos e partidos políticos, demonstrando o amadurecimento da relação do Congresso com a população. “Não podemos reduzir a conquista do acordo que tivemos hoje, com a unanimidade dos deputados e o apoio do governo”.
De Brasília, Iberê Lopes com Agências
Edição: Tatiana Alves
http://www.liderancapcdob.org.br/conteudo/texto.asp?id=620287268862885418308788 

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Paraná: Governador Campos Salles e o terço de férias nas universidades

A comunidade universitária foi surpreendida com o recado dado pela Reitoria de que o "terço de férias" não será depositado na folha de dezembro como nos anos anteriores, mas em meados de janeiro de 2015. Trata-se de um dos reflexos da conturbada má administração que o Governador Beto de Campos Salles (reeleito pelo psdb, demo e pps para governar o Paraná 2015-2018) e de todo seu secretariado vem fazendo no estado nos últimos quatro anos.
Enquanto isso, os cargos comissionados no Governo não sofrem nenhuma baixa, como as famosas CCs nas universidades. Que dirão a esse respeito os sindicalistas tucanos, que abraçaram o filho do Senador Roberto Requião, posaram para fotos com ele e no cotidiano das campanhas apoiaram o grupo de Campos Salles na Universidade e a eleição desse funesto político no Paraná.
Que os funcionários e professores não eximam de culpa todos os feitores universitários que andaram pregando a doutrina 45 do Governador Campos Salles, esperançosas de que parcela da classe dominante da Universidade ocupasse, de favor, cargos no governo desse salafrário.
Quem foram os prejudicados na Universidade? Todos. Mas, especialmente, os servidores de menor renda, menor escolaridade e dos serviços mais tempestuosos.
Faltou a gerência da Universidade um plano de emergência capaz de cobrir essa falha desastrosa do Governador Campos Salles Richa, por exemplo, utilizando o dinheiro arrecadado no vestibular, caríssimo por natureza, para isto.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Conselheira Zoli: a segurança no Campus Universitário de Uvaranas

Na última reunião do Conselho de Administração da UEPG, a Conselheira Zoli de Oliveira, usou da palavra livre para pedir da alta administração da Universidade atenções para com a segurança e a vida das pessoas no Campus Universitário de Uvaranas. A conselheira pautou-se nos constantes reclamos dos servidores que a procuram, especialmente, da área de vigilância patrimonial, alegando a presença de usuários de drogas e práticas de relações sexuais em alguns lugares do Campus. Registros dão conta de agressões a vigilantes.
A Conselheira lembrou que estranhos entram no Campus e utilizam celulares como disfarce, se pretendem utilizar o serviço internet sem fio da Universidade enquanto observam o movimento e se preparam para capturar as "presas".
O presidente do Conselho comprometeu-se em considerar as preocupações da representante dos técnicos naquele órgão.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Depressão na adolescência: alerta aos servidores que tem filhos

Depressão pode começar na adolescência, mas quase sempre é ignorada

Agência Brasil
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A publicitária Bárbara Lopes* apresentou os primeiros sinais de depressão aos 19 anos. Na época, começou a se isolar, faltava às aulas na faculdade e dormia durante grande parte do tempo. "Tinha dia em que eu não queria sequer tomar banho. Minhas amigas me chamavam para sair, mas eu não queria. Eu dizia que estava triste, mas para mim não era depressão. Era só tristeza", lembra. Especialista ouvida pela Agência Brasil diz que é uma doença que pode começar em pessoas jovens e nem sempre recebe tratamento médico. 

Mais de 15 anos depois e uma lista extensa de psiquiatras e psicólogos visitados, a publicitária atualmente é casada, tem um bebê e atua na área em que se formou, mas ainda luta contra a doença. "As pessoas ficam sempre perguntando o que a gente tem. Aqueles que se julgam normais perguntam por que eu estou triste se tenho tudo que preciso, se tudo está certo, se sou bonita e inteligente". 

Bárbara toma o mesmo medicamento há sete anos. Mesmo sendo acompanhada por profissionais, a depressão precisa ser combatida diariamente. "Outro dia, deixei meu bebê cair da cama. Além de me sentir culpada, comecei a pensar que nada para mim funcionava, que tudo para mim dava errado, que eu era a pior mãe do mundo". 

Para a publicitária, a combinação entre medicamento e terapia traz qualidade de vida para quem sofre com a doença. "O remédio libera aquilo que está faltando no seu organismo. É como se fosse uma orquestra que precisa do maestro. Quando ele está ali, a música sai direito. Quando não tem o maestro, não tem música", resume. 

Reprodução
Reprodução


Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esta semana, indicam que mais de 11 milhões de brasileiros têm depressão. O número corresponde a 7,6% das pessoas com 18 anos ou mais. Ainda segundo o instituto, desse total, apenas 46,6% dos pacientes tiveram assistência médica nos 12 meses anteriores à pesquisa. 

De acordo com a psiquiatra e psicoterapeuta Fátima Vasconcelos, o Brasil é um dos países latino-americanos com índices mais altos quando o assunto é depressão. Apesar de ser tida por muitos como uma doença que atinge os mais velhos, a depressão, segundo ela, começa cedo – 9% dos casos ocorrem entre 18 e 25 anos; 7,5% entre 26 e 49 anos; e 5,5% acima dos 50 anos. 

"Quanto mais precoce é a doença, mais grave pode vir a ser no futuro e mais danos ela vai provocar na vida do indivíduo. A depressão é uma doença crônica e o mais comum não é ter só uma única crise na vida. O risco de ter uma segunda crise é 50% maior após a primeira. E, para quem tem dois episódios, a chance é 70% maior."

Ainda de acordo com a especialista, a estimativa é a de que seis em cada dez pacientes não procuram ou não encontram tratamento para a doença – sobretudo em razão do preconceito. Ela destaca que uma pessoa com depressão sofre com alterações do humor e, por mais que queria estar bem, vê o mundo de forma negativa e precisa de ajuda para enfrentar isso. 

"Uma pessoa que está deprimida, às vezes, nem percebe que está triste. Mas, quando vai para o trabalho, rende menos do que rendia. Tem dificuldade de memória, concentração e sente uma insegurança muito grande. Ela passa a desconfiar de sua própria capacidade. Por isso, é muitoimportante que as pessoas saibam que a depressão é uma doença do cérebro que tem que ser reconhecida e tratada." 

*Nome fictício a pedido do entrevistado.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--136-20141213-201412141-1-92354

QPSS - Projeto Lei vai para Assembléia Legislativa do Paraná

Secretário garante que Projeto de Lei vai amanhã para Alep

Durante toda a manhã, a equipe sindical foi atrás de saber a quantas andava o Projeto de Lei que dá aquela revisada no Quadro Próprio da Saúde. Pois bem, depois de percorrer os corredores do Poder, o grupo foi até a Sesa para questionar o secretário.
Afinal, cadê o PL que corrige o QPSS? – Pois bem, depois de muita insistência, o secretário Michele Caputo, da Saúde, recebeu a equipe e se comprometeu a encaminhar o PL amanhã, 16/12, a proposta à Assembleia Legislativa. Entretanto, Caputo deixou claro que não tem como garantir que o projeto vá ser votado ainda em 2014.
Velha história – Quando o projeto é do interesse do governo, a proposta não ?se arrasta em intermináveis discussões. Mas com pressão o quadro pode se alterar.
Mobilização – A lei que criou o nosso Plano de Carreira precisa ser corrigida. Tivemos inúmeras conquistas. Foi um ano de avanços, sim. Mas não foi do nada. Foi porque há anos estamos na peleja, na luta, na lida.
Sabemos que é final de ano, todos estamos cansados, mas não dá pra ?fugir dessa batalha. Temos mais é de? nos organizar e fazer engrossa o plantão na Assembleia Legislativa.
Amanhã – 16/12
Às 13h na Alep
http://www.sindsaudepr.org.br/noticias/3585/secretario-garante-que-projeto-de-lei-vai-amanha-para-alep

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Democratização do contra-cheque na Universidade

Os trabalhadores da Universidade estão mais atentos aos seus direitos. Sintoma de progresso.
Esta semana procuraram a representante do Corpo Técnico nos Conselhos Superiores a respeito da dificuldade de acesso ao contracheque, até agora, disponível apenas pelo acesso a internet. Nem todos os funcionários tem acesso a computadores da instituição, uma coisa que já deveria ser realizada, na arena universitária, pois a Universidade deve ser o exemplo de democratização da educação, da alfabetização tecnológica. Para acessar as informações, estes teriam que fornecer suas senhas aos servidores que possuem domínio da informática, o que é constrangedor. Alegar que o servidor deva possuir computador em sua casa, é no mínimo, desrespeito, pois cabe a Universidade oferecer todas as condições e facilidades de informação aos seus trabalhadores.
Coerente com sua proposta de campanha, a Técnica Administrativa, Zoli Catarina, representante no Conselho de Administração, convidou a colega representante Telma Fonseca Sequinel e ambas foram conversar com a Pró-Reitoria de Recursos Humanos, que lhes garantiu a partir de dezembro, fornecer aos servidores com dificuldades de acesso a informatização, o contracheque impresso.