quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Giovani Marino Fávero e a representação docentes nos Conselhos Superiores dos Campos Gerais

Na quarta-feira última (12/08/2015) soaram na comunidade universitária, inclusive além dos muros do Setor das Ciências Biológicas, a contundente arguição do Professor Giovani Marino Favero ao candidato da Reitoria para a representação docente junto ao Conselho de Administração da Universidade. Na oportunidade o cientista questionou das condições de autonomia intelectual e independência nas decisões de um candidato que não é atoa nascido sob o signo dos compromissos com o atual modelo gerencial da instituição que é conservador, autoritário e burocrático. Os presentes espalharam aos colegas a intervenção sentindo-se identificados com a tese.
A intervenção do Professor Giovani, que além de lecionar aquilo que gosta e para o que está preparado, foi interpretada pela comunidade como sendo a expressão do sentimento  de todos os segmentos universitários sob influência dos novos ventos de mudança que sopram no seio da instituição depois dos movimentos sociais tomarem a defesa da educação pública no Paraná diante dos ataques da ofensiva reacionária exemplificada no 29 de abril de 2015, no qual uns se calaram, outros se esconderam e um corajoso grupo deu a cara para bater.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Serviço público e falta de ocupação intelectual e mental

Alguns professores e servidores técnicos universitários não possuem disposição para atividades intelectuais. Evitam o costume de ler livros sobre sociedade, educação universitária, pensamento filosófico, filosofia da ciência, política e relações humanas. São incapazes de frequentar bibliotecas e de escrever um texto sobre a vida. Quanto tentam justificar, comentar ou lecionar alguma coisa nessas áreas constituem suas falas com palavrório desconexo, desarticulado, palavras soltas ao vento. No geral, esse perfil pensa que trabalha mas não faz noção do que se passa ao seu redor. São eficientes para a fofoca. Sentindo-se crianças abandonadas, para ganhar o afeto dos pais, julgam que pelo mexerico granjearão o tão sonhado pedaço de carinho e afeto que no mundo real e normal lhes passa longe porque as pessoas de bem, frequentemente, os evitam. A especialidade de mal usar a língua, o poder da fala, para chamuscar a imagem das pessoas e o prêmio que é dado a esse tipo de comportamento, é sob todos os pontos de vista danoso para o sadio desenvolvimento da personalidade humana, ruim para o êxito e a qualidade de um serviço público que deveria se vestir sempre de roupas de justiça e amor.