segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ParanaPrevidência: processo de dilapidação

S.O.S ParanaPrevidência!

S.O.S ParanaPrevidência!
Irresponsabilidade com o nosso futuro
A última reunião do Conselho Fiscal da ParanaPrevidência – CF –, realizada no dia 27 de outubro, evidenciou os maus lençóis em que o atual governador está colocando as contas da instituição. Em 10 meses, um bilhão já foi sacado do cobiçado Fundo de Previdência.

Dos mais de R$8 bilhões que tinha o Fundo Previdenciário no início de 2015, restam menos de R$ 7,5 bilhões.

Superatrasado – Para que o Conselho Fiscal se pronuncie pela regularidade ou não das contas da ParanaPrevidência, é condição que os balancetes e o fluxo de caixa venham acompanhando do relatório de auditoria externa independente. Considerando a inexistência desse documento, o Conselho Fiscal não aprovou as contas. Temos informações que a empresa responsável por essa análise aprofundada começou a trabalhar somente no dia 19 de outubro.

Mãos ao alto - Além do assalto à ParanaPrevidência, aprovado às custas do sangue dos servidores, o governador já lançou mão de outras duas manobras. Não está fazendo o repasse da parte patronal sobre a recém-aprovada taxação dos aposentados e também não depositou a taxa de administração.

Pra piorar – E não é que, além das malvadezas do governador, a crise econômica que o país atravessa também contribui para a descapitalização do Fundo No mês de setembro, o rendimento de toda a grana da previdência ficou em 0,85%, enquanto a expectativa era de um rendimento de, pelo menos, 0,99%.

Alerta - Os representantes dos servidores ativos e aposentados no CF, ambos servidores da Universidade Estadual de Maringá e representantes do Fórum das Entidades Sindicais, emitiram mais um relatório em que demonstram profunda preocupação com o futuro das aposentadorias. O dinheiro poupado por décadas pelos trabalhadores está se esvaindo.

Caso a prática de descapitalizar os fundos permaneça, a tendência é que em breve não exista mais dinheiro algum para pagar as aposentadorias. E o resultado será o governo deixar de investir ainda mais nos serviços públicos para pagar aposentadorias. E isso é uma irresponsabilidade sem precedentes.

Desafio aceito - Ciente da penumbra em que se encontra a ParanaPrevidência, a brava gente da saúde decidiu em Congresso encerrado no último sábado, 7 de novembro, que vai intensificar a luta para salvar as aposentadorias. As duas vertentes principais serão a briga por paridade nos Conselhos e a realização de ampla auditoria em todas as contas do Fundo.

A ParanaPrevidência é patrimônio dos servidores públicos do Estado! Nossa responsabilidade é nos movimentar para interromper o processo de dilapidação do nosso futuro. 
http://sindsaudepr.org.br/noticias/2/noticias/4471/s-o-s-paranaprevidencia!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Roberto Artoni: para esse tira-se o chapéu

Há dias gostaria de ter escrito estas linhas. A Bíblia tem uma passagem fantástica em Romanos 13 onde o apóstolo Paulo escreveu que "a quem honra, honra". Não me restam dúvidas de que o Professor Roberto Artoni é uma destas pessoas que devemos honrar porque sua história impõem, seus atos atestam e recomendam este reconhecimento.

O Professor Roberto Artoni, que eu saiba, não ocupa nenhum cargo na tão propalada hierarquia da Universidade onde leciona e realiza seu trabalho. Não aparece nas reuniões e convescotes promocionais e de culto à personalidade. Mas não há que duvide que estamos diante de um dos mais autênticos líderes do ensino universidade e um competente administrador do serviço público. Ele dispensa holofotes, câmeras, publicidade jornalística. A presença e a criatividade do mestre se impõe nos ambientes em que atua.

Recentemente, voltando do almoço, as pessoas me transmitiam recados de um político influente da nossa região que me procurava para conversar. Sinceramente, não levei a sério e não retornei a ligação pois nenhum contato tivera eu com tal autoridade e menos, me ocorriam qualquer pauta comum entre eu e ele. Passaram-se algumas horas e atendi uma ligação. O político se apresentou e me disse: "senhor Acir, preciso de algumas informações sobre um projeto que pretendemos desenvolver e envolver figuras de competência e expressão no ensino universitário local, e o Professor Roberto Artoni nos indicou o senhor como podendo nos ajudar!". Engasguei. Quando ele retornou a ligação, já de posse das informações repassei. Durante a conversa, ele se mostrou interessado em saber que projetos e sonhos nosso curso e grupo de trabalho alimentava. Arrisquei alguns. Ele me propõe combinarmos um horário para conversar, colocar no papel e ver a viabilidade dos mesmos. Já fizemos isso. A conversa já começou e deu os primeiros passos.

O que isso tem em relação ao Professor Artoni? É um homem, humano, antes que um professor, antes que um servidor público. Ele não tem aquela ânsia de mandar, de visibilizar seu poder. Artoni, não tem fome de fama e de glória. É um democrata na administração e na gestão da coisa pública. Ele compartilha sua glória e suas conquistas, não se sente ameaçado em incluir pessoas em seus projetos, em apresenta-las aos seus contatos. É o que chamamos na teoria da administração, um líder sem ser chefe e descentralizador. Ele é inteligente, sábio, inclui maior número de pessoas em seus projetos, em seus contatos sem esperar qualquer remuneração afetiva. E pasmem, esta aí, um intelectual que não transforma as pessoas que dele discordam em inimigos. Professor Roberto e eu, tivemos oportunidade de sentarmos (literalmente) e conversarmos, apesar de enxergar que possuímos diferenças filosóficas sobre formação universitária que poderiam nos causar incômodos. Mesmo assim, ele não temeu me incluir nos projetos audaciosos que tem empreendido para a dignidade, crescimento e benefício dos nossos alunos. Esta aí, um cara para quem tiramos o chapéu e cujo exemplo tem que ser seguido.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Giovani Marino Fávero e a representação docentes nos Conselhos Superiores dos Campos Gerais

Na quarta-feira última (12/08/2015) soaram na comunidade universitária, inclusive além dos muros do Setor das Ciências Biológicas, a contundente arguição do Professor Giovani Marino Favero ao candidato da Reitoria para a representação docente junto ao Conselho de Administração da Universidade. Na oportunidade o cientista questionou das condições de autonomia intelectual e independência nas decisões de um candidato que não é atoa nascido sob o signo dos compromissos com o atual modelo gerencial da instituição que é conservador, autoritário e burocrático. Os presentes espalharam aos colegas a intervenção sentindo-se identificados com a tese.
A intervenção do Professor Giovani, que além de lecionar aquilo que gosta e para o que está preparado, foi interpretada pela comunidade como sendo a expressão do sentimento  de todos os segmentos universitários sob influência dos novos ventos de mudança que sopram no seio da instituição depois dos movimentos sociais tomarem a defesa da educação pública no Paraná diante dos ataques da ofensiva reacionária exemplificada no 29 de abril de 2015, no qual uns se calaram, outros se esconderam e um corajoso grupo deu a cara para bater.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Serviço público e falta de ocupação intelectual e mental

Alguns professores e servidores técnicos universitários não possuem disposição para atividades intelectuais. Evitam o costume de ler livros sobre sociedade, educação universitária, pensamento filosófico, filosofia da ciência, política e relações humanas. São incapazes de frequentar bibliotecas e de escrever um texto sobre a vida. Quanto tentam justificar, comentar ou lecionar alguma coisa nessas áreas constituem suas falas com palavrório desconexo, desarticulado, palavras soltas ao vento. No geral, esse perfil pensa que trabalha mas não faz noção do que se passa ao seu redor. São eficientes para a fofoca. Sentindo-se crianças abandonadas, para ganhar o afeto dos pais, julgam que pelo mexerico granjearão o tão sonhado pedaço de carinho e afeto que no mundo real e normal lhes passa longe porque as pessoas de bem, frequentemente, os evitam. A especialidade de mal usar a língua, o poder da fala, para chamuscar a imagem das pessoas e o prêmio que é dado a esse tipo de comportamento, é sob todos os pontos de vista danoso para o sadio desenvolvimento da personalidade humana, ruim para o êxito e a qualidade de um serviço público que deveria se vestir sempre de roupas de justiça e amor.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Sindicatos movem ação contra a Lei que altera a ParanaPrevidência

Lei que altera a ParanaPrevidência é alvo de ação movida pelos sindicatos

Os advogados que representam os sindicatos dos servidores estaduais do Paraná ?e que compõem o Fórum das Entidades Sindicais - Fes -?protocolaram terça-feira, 21 de julho, a ação direta de inconstitucionalidade - Adin - número 5.350 no Supremo Tribunal Federal. A ação contesta a legitimidade da lei estadual número 18.469/2015.

Aprovada no dia 29 de abril diante do maior massacre de trabalhadores da história do Estado, a lei 18.469 alterou as regras da ParanaPrevidência. Com o novo código, mais de 30 mil aposentados que faziam parte do Fundo Financeiro - FF -, pago com o dinheiro do Caixa do Estado, foram para o Fundo Previdenciário - FP - que é formado pelo acúmulo da contribuição d?e uma grande parcela dos servidores desde 1998, quando foi ?criado ?o Sistema atual.

A i?nconstitucionalidade da lei 18.469 já era motivo de protesto do Fes - antes de sua aprovação - já que os servidores que migraram jamais contribuíram para o FP, mas sim para o Tesouro do Estado. Além disso, toda e qualquer lei que mexa nas regras dos regimes próprios de previdência precisam do aval do Ministério da Previdência, regra que o governo desrespeitou ao não aguardar o posicionamento do órgão.
Com a manobra, o governo garantiu uma economia de mais de R$ 140 milhões mensais.

?Com a alteração, o governo Beto Richa promoveu o desequilíbrio no FP e fez a sua solvência cair quase que pela metade: de 57 para 29 anos. Solvência é o tempo estimado para durar o dinheiro do Fundo.
?Ao ingressar com a ação, os sindicatos buscam interromper a ação danosa do governo sobre o patrimônio do funcionalismo. ?

Outras informações com
Elaine Rodella - 41-?9965-3656 - ?dirigente do SindSaúde
Ludimar Rafanhin - 41-9223-4500 - assessor jurídico do SindSaúde
www.sindsaudepr.org.br

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Calendário Universitário 2015: técnicos, estudantes e professores-quais interesses?

[Em negrito o texto da Professora Gisele Masson, publicado no Facebook. Em vermelho são minha notas]


Na última reunião do Conselho Universitário da UEPG, o comando de greve dos docentes defendeu alguns princípios para a redefinição do calendário universitário, ...no entanto, eles não foram respeitados pelo egrégio conselho.

O Conselho ouve e podendo acatar ou não. Não é porque não acatou que faltou com o respeito. O princípio é esse. O C.U. é soberano.

A interrupção do segundo semestre, com férias em janeiro, interfere negativamente na formação acadêmica dos estudantes e as semanas de fevereiro com recessos, intercalados com aulas, não serão produtivas.

Concordo. Temos que ver, todos, a Universidade sob o ponto de vista pedagógico e não dos interesses burocráticos e corporativos. Qualquer estudioso da Educação, da Aprendizagem, sabe que a interrupção é prejudicial, danosa. As aulas deveriam seguir, após os feriados de final e ano. Funcionários e professores estamos todos, ao dispor do ensino, em função dele. Nosso emprego e salário gira em torno dele.

Além disso, a manutenção do vestibular em dezembro prejudica os alunos das escolas públicas que estavam em greve, favorecendo os das instituições privadas de ensino.

Outra matéria sobre a qual não restam discordâncias, pelo menos por aqueles que tomam posição sociais mais progressistas em benefício das camadas menos favorecidas. Para os estudantes das escolas públicas trata-se de retrocesso. Não foi pensado.

 A maioria dos conselheiros aprovou a proposta da administração da universidade, exceto quatro conselheiros. Tudo parece tão natural e democrático, já que a decisão da maioria prevaleceu, todavia, não podemos esquecer como o nosso conselho universitário é composto.

Democracia é isso mesmo, o mando da maioria, como diz o entendimento da cantora mara lima e seus associados. Aqui a democracia é em referência ao C.U. Em relação ao conjunto da Universidade, nem sempre, o Conselho não ouviu os representantes dele.

Questiono a forma como que é escolhido o representante da comunidade,

É uma escolha por parte da Reitoria. Em geral, historicamente, pessoas alinhadas em outros tempos com os atuais administradores. Aliás, em geral os representantes não representam o povo.

a restrição da participação discente, com apenas um membro, cargos de confiança etc etc.

Já escrevi em artigo no Jornal que a composição dos nossos Conselhos corresponde ao pensamento feudal que domina o sistema administrativo e político dos Campos Gerais. É preciso ampliar em IGUAL número a representação discente, funcionários, comunidade, como defende o filósofo Álvaro Vieira Pinto. Quem prestar a atenção o quanto o espírito reacionário foi tomando conta dos conselhos, é só atentar em sua composição, chefes de micro-unidades, divisões foram acrescidos a composição do mesmo, ampliando a participação de figuras em torno do Rector.

É preciso que os Conselhos tenham a ampliação na quantidade de todos os segmentos que nele estão. Acadêmicos, funcionários e a comunidade em igual número. Mas incluir também, chefes de departamentos, coordenadores de curso, representantes de professores assistentes, titulares, auxiliares.

Fora tudo isso, foi defendido o argumento de que as férias em janeiro não prejudicaria a economia do estado. Isso é vergonhoso!!!! Temos o dever de defender a qualidade da formação acadêmica, sem sobrepor interesses econômicos, administrativos (muitos funcionários não fizeram greve e defendem as férias em janeiro)

Foi um erro o posicionamento de alguns funcionários em relação a greve. Jamais devemos considerar honrosa qualquer posição que visava acatar, subrepcticiamente a ideologia governamental.

, bem como os de caráter individualista.

Perfeitamente. Não só a qualidade da formação acadêmica, coisa que deve ser abraçada por professores e funcionários, mas também uma universidade que sirva ao povo, a população que tanto precisa da educação pública, seja pelo ensino, pela pesquisa ou extensão. Nenhuma formação que despreze a categoria povo é completa, é madura.

 Fizemos greve em defesa de direitos coletivos e continuaremos defendendo esses direitos, apesar do "solo infértil" em que atuamos na UEPG.

Sim, todos fizemos isto. O sólo não é infértil. Nossos divisionismos favorecem que o inimigo semeie, às claras, um tipo de terra que mata a semente da consciência e do crescimento intelectual e profissional. A luta é para mudar essa idéia. Ao nos aproximarmos, alunos-professores e funcionários, adubando melhor dá.

Temos muito o que fazer pra mudar essa instituição porque ela está muito distante daquilo que, minimamente, concebemos como instituição pública que, de fato, atende os interesses públicos.

 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Ética da ALEP com os servidores públicos do Paraná na greve de 2015

1. Nega reajuste de 8.17% aos servidores estaduais na segunda-feira (22/06/2015) e na terça-feira (23/06/2015) concedeu 30% aos funcionários da ALEP.
"Um dia depois de terem aprovado um projeto que adia a reposição da inflação dos funcionários públicos estaduais, os deputados estaduais do Paraná anunciaram, nesta terça-feira, um decreto que concede progressões e avanços de carreira para os servidores do Legislativo estadual.
Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia, fez questão de chamar os funcionários ao plenário e de assinar o documento no “chão” do plenário, fazendo foto com os servidores. Disse que faz parte de uma política de valorização dos funcionários. Boa notícia.
No entanto, posta no contexto, a notícia faz parecer que a Assembleia está avançando com dinheiro que está fazendo falta em outras áreas. Afinal, uma das soluções aventadas para o problema do funcionalismo, que levou a uma greve de dois meses dos professores, era que os outros Poderes abrissem mão de parte dos recursos que estão recebendo.
Desde 2011, Assembleia, MP, TJ e TC recebem mais do que a lei exige devido a uma manobra dos próprios deputados. A Comissão de Orçamento incluiu o Fundo de Participação dos Estados na parte da verba a ser dividida com outras instituições. E, com isso, tira cerca de R$ 500 milhões por ano do Executivo.
A Assembleia não só não mudou a regra como garantiu um benefício a seus próprios funcionários com a mesma verba – e, com isso, os deputados ficaram bem na foto.
Outro lado
O presidente Ademar Traiano diz que a Assembleia tem feito a sua parte para ajudar o governo nas finanças, tendo devolvido R$ 87 milhões neste ano. E diz ainda que o que concedeu aos servidores não é benesse, mas direitos adquiridos que estavam represados.
“O que eles estão recebendo é de direito deles. Não estamos fazendo outra coisa que não seja cumprir a lei, dar a eles o que é justo e devido”, afirmou."
http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/apos-negar-reajuste-integral-a-professores-deputados-anunciam-benesses-no-legislativo/

Governador Campos Salles da UDN: as mentiras de Beto Richa

1. Os servidores estaduais resistiram até os últimos momentos, especificamente até o dia 22 de junho de 2015, às 19h00 na Assembléia Legislativa do Paraná. A proposta dos servidores foi derrotada porque o Governador Campos Salles contava com o apoio massivo dos deputados udenistas vinculados ao, equivocadamente, denominado de Partido Social Cristão, uma agremiação que reúne pastores e cristãos mal escolarizados. Não houve negociação, não houve consenso. Um amplo movimento entre os servidores estaduais se organiza com vistas a desocupação do Palácio Iguaçu, o mais rápido possível por Carlos Alberto de Campos Salles. Eis a nota mentirosa publicada na página da UDN:
"O governador Beto Richa sancionou nesta quarta-feira a lei que estabelece índices de reajuste para o salário do funcionalismo público estadual para os próximos três exercícios. O projeto que foi aprovado pela Assembleia Legislativa nesta semana é resultado de uma ampla negociação e do consenso entre servidores, parlamentares e o governo. A proposta prevê um aumento acima de 12% na remuneração dos funcionários do Executivo até janeiro próximo. O governo vai pagar em outubro deste ano e em parcela única, 3,45% de reajuste, referentes ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, de maio a dezembro do ano passado. Em janeiro do ano que vem os servidores vão receber o valor integral do IPCA apurado em 2015, projetado em 8,5%. No mesmo mês do ano seguinte, o funcionalismo deve receber nova reposição pelo IPCA, acrescida de um adicional de 1% para todas as categorias. A partir de 2017, a data-base do funcionalismo volta para 1º de maio, conforme acordo entre governo, deputados e servidores, com o pagamento do IPCA acumulado entre janeiro e abril daquele ano. (Repórter: Fernanda Nardo)" http://www.aen.pr.gov.br/modules/debaser/visualizar.php?audiovideo=1&xfid=59304

Retorno da era Suplicy de Lacerda no Paraná sob o signo de Campos Salles: caso Beto Richa


Educação orienta pais e alunos a denunciarem doutrinação política

“O erro dos dominadores é supor que a sua dominação é eterna” – Nelson Werneck Sodré

“Era o Paraná que deveria fornecer a nota mais triste...” – Nelson Werneck Sodré

A Secretaria de Estado da Educação tem sido informada que em algumas escolas da rede pública os alunos estão recebendo informações de caráter doutrinário e político.

O que a SEED e a UDN entendem como sendo político e doutrinário? Quais os fundamentos teóricos para sustentar essa conceituação? O que não é político?

Conforme reclamações que chegam à Secretaria, alguns professores que fizeram greve estão insuflando crianças e adolescentes contra o governo do Estado. Em Curitiba já foram registrados diversos casos.

O Governador do PR, Carlos Campos Salles está editando os seus “Atos Institucionais” a despeito da Constituição Federal de 1988 ter renegado a proibição ao direito de livre manifestação de idéias filosóficas, religiosas e políticas?

“Falar de injustiças sociais, de espoliação do trabalhador rural, do seu salário de fome, da ganância dos fazendeiros, evidentemente não constitui crime" – Nelson Werneck Sodré

Os pais questionam se não deveriam ter dado autorização (ou negativa) prévia para que seus filhos recebessem esse tipo de conteúdo, ao invés das disciplinas da grade normal.

Que conteúdos do ensino escolar até aqui o Governo udenista de Campos Salles (2011-2018) recebeu, por escrito, autorização dos pais? Desde quando, em nome da não intromissão do Estado na educação, os pais tiveram que autorizar a escola a ensinar? Está instituído o Conselho de Administração Escolar cuja tarefa será de eleger os conteúdos permitidos e os proibidos? Em que base teórica, educacional e filosófica, a SEED e o Governador Campos Salles estabelecerão esse novo modelo de gestão pedagógica das escolas?

O chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, argumenta que esse tipo de discurso só interessa aos partidos que sustentaram a greve, que lesou um terço do ano letivo no Paraná.

E o discurso do Governador Campos Salles sustenta o interesse de algum partido? Porventura a UDN (fraccionada em PPS, PSC, PPS, DEMO, PSDB) não estava envolvida no movimento que tentou destruir o edifício do serviço público e do funcionalismo, empregando inclusive uma Gestapo a seu serviço?

Segundo Sciarra, os professores não deveriam utilizar o tempo do aprendizado dos estudantes na disseminação de apologias contra o governo do Estado. “Deseducação, conforme relatam pais de alunos”, ponderou o chefe da Casa Civil.

O Secretário Siharra, pode se considerar o ex-reitor da Universidade do Paraná, reencarnado, feito ministro da Educação da ditadura militar fascista de 1966. Mas devemos perguntar: é o Chefe da Casa Civil, educador, pedagogo, licenciado, possui dissertação ou tese sobre educação. Se não tem, está perdendo a oportunidade de escapar do ridículo.

Ou temos um novo Paulo Freire no Paraná?

 

 “Em que pese o direito de cada um ter posição política numa democracia, questões políticas e partidárias não deveriam se sobrepor ao princípio de que os alunos estão na escola para aprender o conteúdo necessário para que sejam preparados para a vida”, disse Sciarra.

Não ter uma posição política justa, disse alguém, é como não ter alma” – General Nelson Werneck Sodré

“...não aceitar a punição aos delitos de opinião e, assim procedendo, nada mais fazemos que reclamar o respeito a um princípio básico da democracia” – Nelson Werneck Sodré

“...de um lado, fica quem é possuidor de todos os direitos, inclusive do arbítrio; de outro lado, quem é forçado ao silêncio” – Nelson Werneck Sodré

 



A secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres, ressalta que a escola é um espaço de ensino e não de doutrinação política.

A Secretária também deveria reeditar os livros que publicou na área de Educação e Formação de professores ou dos anos que lecionou na Universidade. Até agora nada soubemos de sua produção acadêmica. Ela se pretende teóloga mas não define bem o que é doutrinação, quem faz e quando se faz doutrinação. Se entendesse de filosofia religiosa já teria aprendido que os comerciais do Governador Campos Salles na televisão sobre o massacre de 29 de abril, sobre o assalto à Previdência dos Servidores são doutrinações.

A orientação é que pais e responsáveis e os próprios estudantes denunciem às Ouvidorias dos Núcleos Regionais de Educação (NREs) qualquer atividade ou conteúdo que considerarem indevidos. “A escola é, sim, um espaço democrático, mas para que se desenvolva o processo de ensino e aprendizagem, e não doutrinação”, comentou a secretária.

Nos tempos da ditadura as denúncias oriundas inclusiva do interior da família eram incentivadas. O método retorna. Seria interessante que o Governador Campos Salles e sua Secretária entrevistassem ou assistissem o vídeo do Prof. Celso Bandeira de Mello sobre a honestidade intelectual do Governo udenista do Paraná -  https://www.youtube.com/watch?v=YdGeVXsNAXc

“A UME e a EU de Pernambuco protestavam contra as tropelias policiais do Paraná” – Nelson Werneck Sodré

PAPEL DA OUVIDORIA - A Ouvidoria é o canal de comunicação direto com a população, que pode fazer reclamações, solicitações, denúncias, sugestões e comentários em geral sobre os serviços públicos na área da Educação. O departamento registra, orienta e esclarece o cidadão e, na medida do possível, soluciona as demandas trazidas pela população.

O cidadão pode registrar sua demanda diretamente na Secretaria da Educação ou em seu Núcleo Regional de Educação, por meio da internet, telefone, fax, carta ou atendimento presencial.

Ouvidoria na Secretaria da Educação

0800-419192

As notas em vermelho são de minha responsabilidade.
http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=5960&tit=Educacao-orienta-pais-e-alunos-a-denunciarem-doutrinacao-politica 

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Lições de greve no Paraná em 2015

 
Ontem, os funcionários ouviram preciosas informações a respeito do que seja o nosso valor ou desvalor por parte da sociedade ou do Estado neoliberal. Falaram as professoras Jeaneth Stefaniak e Hebe Gonçalves do Sinduepg.
O empenho do atual governo (Carlos Alberto Richa de Campos Salles - 2011-2018) é demonstrar a sociedade de que o serviço público é oneroso e vão para a sociedade. Por isso a criminalização do serviço público.
Em nosso caso a Universidade (conceito) é importante para as transformações sociais que a população precisa e deseja. Mas eu tenho algumas questões. Qual a concepção educacional que influenciou o Brasil ou algum tipo de escola oriunda  da UEPG? Que pesquisas na área de saúde implicou em melhorias nas condições de vida da população que realmente depende da saúde pública? Com que frequências nossos professores e alunos são convidados para expor revoluções no campo científico em outras instituições e países? Temos filósofo ou sociólogo tem sido marcante na interpretação da sociedade brasileira?
Nesse sentido é preocupante a tranquilidade com que nossos funcionários também se sentem honrados, peito estufado, com o mero cumprimento de serviços cartoriais, burocráticos, numa jornada de trabalho onde dispensa-se a reflexão, o sentido de universidade?

quarta-feira, 27 de maio de 2015

História da Universidade paranaense: docentes e movimento de 29 de abril de 2015

Vinte e cinco anos atrás, criticávamos o corpo docente da Universidade de Ponta Grossa (PR) por ser demasiado conservador, reacionário, indiferente, anticomunista e eleitor das velhas raposas da UDN local.
Dizíamos que com a introdução dos concursos públicos, abertos a toda a nação brasileira, novas cabeças, profissionais oriundos de universidades não paranaenses modificariam o cenário. Concorriam aos concursos professores graduados, mestrados, doutorados na USP, UFSCar, UFP...R, Unesp, Unicamp, UFMG, UERJ, UFBA, para mencionar algumas. Aprovados nos concursos o primeiro passo que deram foi em direção ao conservadorismo ponta-grossense, ao comodismo intelectual e político da Universidade e preocupação única com o cumprimento da burocracia e do carreirismo acadêmico. Iguais ou piores dos que haviam sido gerados, crescidos, educados do curso primário á graduação na própria Universidade e dela se tornaram professores por indicações de catedráticos de época. O retrato e o cenário permanece inalterado em 2015. A propósito, me lembrei da famosa frase atribuída a Deus no livro de Êxodo, quando Moshé está desanimado com a ingratidão e rebeldia dos judeus, que tendo sido escravos no Egipto, alimentavam uma saudade tamanha daquela terra. Deus teria dito, "anda pelo deserto por 40 anos até que morra essa geração, seus filhos é que entrarão na Terra Prometida". Para entender e se inconformar com a passividade dos professores universitários, doença dos anos 1960, recomendo a leitura de dois livros - "A Universidade crítica" e "A questão da Universidade". Luiz Antônio Cunha e Vieira Pinto, autores respectivamente.


[Greve do funcionalismo público do Paraná, 29 de abril de 2015, greve das universidades paranaenses, Governo Beto Richa, educação paranaense, história da educação no Paraná 2015]

domingo, 26 de abril de 2015

Representante no C A: em quem devemos votar?

Começaram as inscrições para o Representante Técnico-Administrativo no CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO da Universidade.
Em quem poderemos votar?

1. Verifique se o candidato tem uma história de luta em favor da sua seção, da sua classe.

2. Não vote para ajudar o colega a obter uma Função Gratificada. Essa não é a razão da representação no Conselho.

3. O candidato deve ter boa escolaridade, facilidade de leitura e interpretação de textos, bom domínio da língua portuguesa para se expressar apropriadamente nas reuniões oficiosas da Administração.

4. Ele não deve estar em cargo de confiança. Se tiver que escolher entre o direito do colega servidor e a orientação do superior de sua divisão, principalmente, se ele participar do Conselho também, escolherá a orientação do superior. Poucos arriscariam suas gratificações pelo interesse dos outros.

5. Verifique o histórico de relacionamento dele com os colegas e com a comunidade universitária. Ele tem sido correto em suas obrigações, não é dedo duro, não causou prejuízos aos colegas. Uma pessoa desonesta se comportará para garantir seus interesses próprios no Conselho e não os da coletividade.

6. Vote em servidores que tenham coragem de denunciar injustiças, que defendam na prática um tratamento humano, que tenham por princípio oportunidades de crescimento profissional, moral e espiritual da comunidade técnica administrativa e que tenha horror ao autoritarismo e a discriminação social.

7. Que não tenha feito campanha para o grupo de Beto Richa, que agora ameaça nossa aposentadoria.

8. Que defenda uma universidade pública, concursos públicos, ensino de qualidade.

9. Que seja uma pessoa que  tenha posição política progressista, que se incomode com as injustiças que se cometem na comunidade externa, progressista, defensora de um funcionalismo esclarecido, escolarizado, qualificado.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Vamos lutar para manter o quinquênio

Vamos lutar para manter o quinquênio

Em resumo, o projeto de lei 2/2015 altera com maldade o plano de carreira da educação impondo limitações para pagamento do auxílio transporte para crescimento na carreira e mexe com grande parte dos direitos dos trabalhadores da educação pública, rasga direito dos trabalhadores das universidades e, para o conjunto dos servidores, o governo corta o adicional do tempo de serviço, o quinquênio.
Diz o projeto:
Artigo 46 - O artigo 170, da lei 6.174 de 16 de novembro de 1970, passa a vigorar com a seguinte redação:
Artigo 170 - O adicional por tempo de serviço de que trata o artigo 35, inciso XVII da Constituição Estadual, será concedido a partir do trigésimo ano de serviço público estadual no percentual de 0,1% por ano até o limite de cinco adicionais.
CONCLUSÃO - A PROPOSTA É UMA BUEMBA!
Se houver a aprovação da vontade do governador, a situação ficará assim:Quem completar um quinquênio a partir da aprovação da lei não teria direito a nenhum centavo a mais. Você aceita esse corte?
Descabida - O servidor estatutário não abrirá mão desse direito. 
Outro corte drástico é no direito de quem já completou 30 anos e que poderia se aposentar, mas opta por continuar trabalhando tem direito a ter o anuênio. Hoje o anuênio é no percentual de 5% sobre o salário base por ano. Pela proposta o corte é enorme, pois a partir da aprovação da lei esses servidores teriam apenas 0,1% por ano.
Ou seja, o governador conseguiu uma unanimidade: todos são afetados pela medida. Os que estão para receber o primeiro quinquênio, os que vão receber mais um quinquênio ou os que estão na ativa e esperavam receber o anuênio no percentual de 5% do salário a cada ano, até o limite de cinco adicionais.
Não vamos aceitar isso! Corte no salário do governador!
Artigo 47Ficam resguardados os direitos adquiridos aos adicionais por tempo de serviço já concedidos bem como o tempo decorrido desde a última concessão até a data da publicação desta lei.
Comentário- Isso significa que os quinquênios já adquiridos serão mantidos.
Mas é muito pouco diante do que vamos perder.

Venha para a luta na próxima terça-feira dia 10/2, veja a programação:
9h- Manifestação na Sesa - Curitiba .
Quem não puder se deslocar até a capital vai organizar o protesto em seu local de trabalho.
14h- Manifestação na Assembleia Legislativa
Chega de violentar nossos direitos, senhor governador!
http://www.sindsaudepr.org.br/noticias/3643/vamos-lutar-para-manter-o-quinquenio

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Funcionario público no PR com menos dinheiro

21/01/2015

Menos dinheiro no bolso?

Uma matéria da Gazeta do Povo publicada quarta-feira, 21 de janeiro, deu publicidade à intenção do governo de imprimir novas medidas de austeridade que podem gerar novas perdas para os trabalhadores. A novidade teria sido tratada na primeira reunião de secretariado do ano.
Antes que mais notícias ruins surjam, é necessário que a gente arregace as mangas e diga um imenso BAST! É lutar ou ver ainda mais direitos irem pelo ralo!
Importante lembrar que reclamar pode aliviar nossa raiva, mas não resolve a situação.
Não mágicas nem soluções milagrosas. O segredo está na nossa união e participação. Por isso, todos devem se agendar para a assembleia em Guarapuava, dia 7 de fevereiro, sábado, a partir das 8h.

Leia a seguir a matéria da Gazeta:


Governo Richa prepara cortes em gratificações de funcionários
Medida foi anunciada em primeira reunião do secretariado estadual
21/01/2015 | 11:27 | Chico Marés
O chefe da Casa Civil do governo Beto Richa (PSDB), Eduardo Sciarra (PSD), afirmou nesta quarta-feira, ao sair da primeira reunião do secretariado do novo governo, que a atual gestão poderá tomar novas medidas de contenção de gastos em breve.
De acordo com Sciarra, será necessário fazer "ajustes na folha de pagamentos". Embora o secretário não tenha detalhado as medidas, afirmou que isso poderá incluir cortes de gratificações pagas a servidores, revisão de contrato de temporários e redução na contratação de comissionados. As medidas, segundo Sciarra, poderão ser enviadas em breve para aprovação na Assembleia Legislativa.
O segundo governo de Beto Richa, iniciado neste mês, está sendo marcado por várias medidas de corte de gastos para resolver os problemas de caixa do Executivo. Desde que venceu as eleições, em outubro passado, Richa mandou vários projetos de austeridade para a Assembleia, que foram chamadas de "pacote de maldades".
Entre as medidas já em vigor estão a taxação de aposentados do Paraná Previdência, o aumento do IPVA e novas regras para aumentar a arrecadação do ICMS. As regras foram planejadas pelo novo secretário da Fazenda, Mauro Ricardo da Costa, conhecido pelo perfil austero.
Segundo Sciarra, os secretários também estão "segurando" contratação de comissionados, mantendo apenas o número mínimo necessário para funcionamento da máquina pública.
Na reunião desta quarta, os integrantes do primeiro escalão ouviram sobre a situação financeira do estado e sobre os cortes de custeio que serão necessários pelo momento. O governador Beto Richa não falou com a imprensa.
http://www.sindsaudepr.org.br/noticias/3619/menos-dinheiro-no-bolso?

CALOTEIRO E SUA CORJA NO GOVERNO DO PARANÁ

Todo funcionalismo estadual tem sido penalizado com as decisões do

governador Beto Richa de sacrificar os direitos dos servidores



desgovernados


Nem bem o ano começou e nós

da Saúde já sofremos um novo

desaforo: o atraso do auxílio alimentação.

A Sesa diz que a culpa

é da Sefa - Secretaria da Fazenda

-, mas o caso é que os 1.400




servidores que recebem auxílio

alimentação ficaram sem ver a

cor do dinheiro em dezembro e

janeiro.


Outro calote que está tirando a

brava gente do sério é o parcelamento

do terço de férias. Em dezembro,



o sindicato conseguiu uma

liminar que impedia o pagamento

parcelado. No entanto, logo após

a vitória dos trabalhadores, o Presidente




do Tribunal de Justiça


revogou a liminar. A briga judicial



continua, mas a solução definitiva e

tão esperada ainda não tem prazo

para ser editada. O sindicato recorreu,

novo julgamento acontecerá.

Como nessa gestão calote pouco

é bobagem, o governo também




não pagou os hospitais que


prestam serviço pelo SAS. Assim,



teve muita gente que procurou

atendimento médico e deu com os

burros n’água. Tudo porque o governador

não consegue fazer o dever

de casa.

A única resposta que podemos

dar a toda essa patifaria é BASTA!

Por essas e outras, a brava gente



da saúde vai se reunir em assembleia

no dia 7 de fevereiro, às 8h,

em Guarapuava, para acertar os



últimos detalhes da Campanha Salarial

2015. Não perca essa chance

de dar a sua contribuição para a

luta! Confira mais no verso.

Pressão Alta - Órgão de divulgação do SindSaúde | SindSaúde/PR - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos Serviços de Saúde e Previdência do Estado

do Paraná. Sede própria à Rua Mal. Deodoro, 314, 8º andar, cj.801, Ed. Tibagi, Curitiba, PR, CEP 80.010-010. Fone (041) 3322-0921, fax (041) 3324-7386 • www.sindsaudepr.org.br • contato@

sindsaudepr.org.br • Fotos: colaboradores espontâneos • Textos: Marcio Mittelbach • Colaboração: Elaine Rodella • Editora e jornalista responsável: Lea Okseanberg • Diagramação: Excelência

Comunicação. Fone: (41) 3408-0300 • Impressão: Gráfica Mansão • Tiragem: 1.500 exemplares. É permitida a reprodução com a citação da fonte.

http://mediaenterprise.dohmsweb.com.br/mediafiles.sindsaudepr.org.br/publicacoes/215_391.pdf

Horas extras quando verdadeiras

03/02/2015

Hora extra? Não!

Desde a última sexta-feira, dia 30 de janeiro, quando se concretizou o não pagamento das horas extras, centenas de servidores ligaram para o sindicato com a mesma dúvida: “Somos obrigados a fazer hora extra mesmo sem receber?” A resposta passada pela nossa assessoria jurídica é NÃO.
Diante da incapacidade do governo em remunerar os trabalhadores, ninguém é obrigado a estender a jornada. Se a chefia tentar te amedrontar dizendo que o serviço vai ficar comprometido, diga que é o caso de ela mesmo se inserir na escala e garantir a execução dos procedimentos .
Tentar amedontrar o servidor, ah, isso vai acontecer, pois tem certas chefias que se utilizam desse expediente para fazer com que o servidor recue. Mas não vacile, o patrão não cumpriu com seu dever em pagar as horas extraordinárias. Então, o trabalhador não tem o dever de estender sua jornada de trabalho para cobrir os furos da escala.
Exceção - Mesmo com o calote se algue´m aceitar fazer hora extra, o sindicato orienta que a chefia faça uma declaração por escrito. Você tem de exigir que a chefia preencha e assine o documento. Vale lembrar que é preciso preencher todos os campos do modelo, o número de horas que você deixou de receber no último salário. É fundamental conter assinatura e carimbo da sua chefia.
Lembre-se, essa é a única condição para que façamos hora extra.
Denúncia - O sindicato já iniciou os procedimentos para dar ciência do assunto ao Ministério Público, Ministério Público do Trabalho, OAB e todos os conselhos de classe.
Imprima a seguir o modelo de declaração:

Autorização
Autorizo o servidor _____________________________________ a fazer jornada extraordinária de _____ horas
no(s)s dia(s)____________________________.
Declaro que o referido servidor acumula ____ horas extras realizadas e não pagas até a presente data.

______________________Assinatura e carimbo da chefia

http://www.sindsaudepr.org.br/noticias/3638/hora-extra?-nao%21