sábado, 26 de outubro de 2013

Universidade e mudanças: técnicos e docentes

Princípios para escolha do próximo reitor:

1. A universidade precisa de nova liderança, romper o continuísmo, a monarquia reitoral. Lembremos que renovação não é mudança, não é o novo. Está na hora de escolhermos um Reitor que tenha visão humanística, ciências humanas, próximo da área de Educação, do pensamento, da reflexão filosófica, da reflexão política, das temáticas da cultura. Por exemplo, vejam o que pensam nossos administradores quando o assunto é a criação de cursos de graduação em filosofia, psicologia, ciências sociais? Não buscam mais fundar cursos técnicos que não pensem a realidade social e política? A formação humanista do reitorável é fundamental nesta fase;

2. Um reitor que seja capaz de alterar o perfil histórico da universidade. Até aqui temos sido capachos dos interesses políticos, dos sonhos carguistas de lideranças, da subserviência à estúpida e burra classe dominante dos Campos Gerais, dos senhores feudais fedorentos que estão instalados nos guetos partidários da região. Precisamos de um reitor que mude os caminhos da universidade, que a direcionem para a finalidade social, que interfira na produção de pensamento crítico socialmente útil (não essa porcaria das dissertações e teses abstracionistas), que a universidade seja conhecida pelas suas idéias e sua presença marcante nos caminhos políticos do Paraná e dos municípios da região;

3. Um Reitor que devolva a dignidade da extensão, que chame a atenção para a responsabilidade e necessidade da universidade assumir-se em relação à educação básica e pré-universitária;

4. Um reitor que tenha coragem de convocar uma estatuinte, que inclua maior participação dos estudantes nos Conselhos e órgãos colegiados, que amplie a composição dos Conselhos, incluindo chefes de departamentos e coordenadores de colegiados;

5. Um reitor que incentive a participação da comunidade universitária nos movimentos sociais;

6. Um reitor que desestimule o exagero de assinaturas e carimbos, o exagero de chefias e falsos encarregados, que diminuía as eleitoreiras CCs.


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