quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Serviço público e falta de ocupação intelectual e mental

Alguns professores e servidores técnicos universitários não possuem disposição para atividades intelectuais. Evitam o costume de ler livros sobre sociedade, educação universitária, pensamento filosófico, filosofia da ciência, política e relações humanas. São incapazes de frequentar bibliotecas e de escrever um texto sobre a vida. Quanto tentam justificar, comentar ou lecionar alguma coisa nessas áreas constituem suas falas com palavrório desconexo, desarticulado, palavras soltas ao vento. No geral, esse perfil pensa que trabalha mas não faz noção do que se passa ao seu redor. São eficientes para a fofoca. Sentindo-se crianças abandonadas, para ganhar o afeto dos pais, julgam que pelo mexerico granjearão o tão sonhado pedaço de carinho e afeto que no mundo real e normal lhes passa longe porque as pessoas de bem, frequentemente, os evitam. A especialidade de mal usar a língua, o poder da fala, para chamuscar a imagem das pessoas e o prêmio que é dado a esse tipo de comportamento, é sob todos os pontos de vista danoso para o sadio desenvolvimento da personalidade humana, ruim para o êxito e a qualidade de um serviço público que deveria se vestir sempre de roupas de justiça e amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário