Na quarta-feira última (12/08/2015) soaram na comunidade universitária, inclusive além dos muros do Setor das Ciências Biológicas, a contundente arguição do Professor Giovani Marino Favero ao candidato da Reitoria para a representação docente junto ao Conselho de Administração da Universidade. Na oportunidade o cientista questionou das condições de autonomia intelectual e independência nas decisões de um candidato que não é atoa nascido sob o signo dos compromissos com o atual modelo gerencial da instituição que é conservador, autoritário e burocrático. Os presentes espalharam aos colegas a intervenção sentindo-se identificados com a tese.
A intervenção do Professor Giovani, que além de lecionar aquilo que gosta e para o que está preparado, foi interpretada pela comunidade como sendo a expressão do sentimento de todos os segmentos universitários sob influência dos novos ventos de mudança que sopram no seio da instituição depois dos movimentos sociais tomarem a defesa da educação pública no Paraná diante dos ataques da ofensiva reacionária exemplificada no 29 de abril de 2015, no qual uns se calaram, outros se esconderam e um corajoso grupo deu a cara para bater.
Discutir, desafiar o servidor público, especialmente das universidades públicas estaduais do Paraná, a outro comportamento em relação ao serviço. Resgatar o compromisso com à SOCIEDADE e não com os próprios interesses. Amoroso e solidário com quem paga seu salário e deve receber vantagens em qualidade e respeito. Enfrentar o individualismo que transformou o trabalho em mercadoria, cuja preocupação seja apenas, vendê-lo ao idiota sempre mais caro. Estimular a ética e humanidade no serviço.
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