sábado, 27 de setembro de 2014

UEM volta discutir a paridade

CONSELHO UNIVERSITÁRIO DISCUTE NOVAMENTE A PARIDADE
 
Nesta segunda-feira (29), a partir das 14 horas, no bloco da reitoria da UEM, o Conselho Universitário (COU), se reunirá novamente para discutir alteração no Estatuto da Universidade, revendo o peso dos votos de cada categoria na escolha de reitor. A proposta é que cada uma das categorias tenha 1/3 do peso de votos.
Com a mudança, o voto de professor que hoje equivale a aproximadamente 100 votos de alunos, ou a 10 votos de funcionários, passaria a ser computado de forma mais democrática, ou seja, a distribuição de 1/3 para cada segmento (professores, funcionários e alunos).
Essa reivindicação surgiu em 2004, quando o Conselho Universitário aprovou a mudança. Até então, era 33,33% para cada categoria e havia uma participação massiva nas eleições. Após 2006, com as alterações no Estatuto da Universidade, o peso dos votos dos professores foi elevado para 70%, reduzindo o dos funcionários para 15% e dos alunos também em 15%, provocando, assim, o desinteresse de parte dos eleitores.
A discussão da matéria iniciou antes do período eleitoral da reitoria e não ganhou a simpatia de todos os professores (docentes). Para alguns, a discussão deveria acontecer após o encerramento das eleições para a reitoria. O que já ocorreu no mês passado.
A paridade foi aprovada na Câmara de Planejamento no último dia 15 de setembro e entrou na pauta da próxima reunião do Conselho Universitário, que acontecerá segunda-feira, dia 29 de setembro. Para que a mudança possa ocorrer será necessária a aprovação de pelo menos 2/3 do Conselho que, atualmente, é composto por 65 pessoas.
A Constituição Federal defende que todo poder emana do povo. Afinal a Universidade Estadual de Maringá pertence a todos nós.
A mobilização sobre a PARIDADE tem o apoio Sociedade Civil Organizada, da Comissão Pró-paridade, dos Representantes dos servidores técnicos nos Conselhos: Universitário e de Administração, Sindicato da UEM, da Associação dos Funcionários, do Diretório dos Estudantes e da Câmara Municipal.
 
Reconhecer a paridade como instrumento de cidadania é aceitar o princípio da democracia e tudo que ela pode oferecer
 
Fonte: SINTEEMAR - sinteemar2013@gmail.com
 

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