quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Privilégios nem sempre se transformam em direito, mas em dor de cabeça!





Alguns funcionários e professores das universidades estaduais, propositadamente, nunca quiserem refletir, se os adicionais salariais que perceberiam no transcurso da sua história, era direito ou privilégio, se algum preço seria cobrado futuramente. Importava-se ganhar sem perguntar se, merecimento ou não. Alguns pediam sigilo de sobe as funções gratificadas que receberam, tementes da concorrência com os próprios colegas. A antiga tese do eu por mim e os demais que se danem, sem importar-se com o desrespeito com os colegas, direito e justiça que deveria extender-se a todos, ou a coerência do texto legal. Ganhando, comprariam mais. Se endividaram e não era difícil encontrar pessoas chorando pelos corredores, uns até falando em suicídio, fugindo de agiotas. A velha política eleitoreira, paternalista, assistencialista e clientelista que confundia servidores estaduais, lhes deseducava em relação a administração salutar da própria vida financeiro-particular.

Posteriormente, a nuvem negra das “horas extras” turvou a boa visão que se tinha da vida nas universidades Seu relato pertencerá aos escritos da História do ensino superior, destacando-lhe capítulo vergonhoso na responsabilidade fiscal com o dinheiro público. Se algum dia o Governo do Paraná, realmente, desejar corrigir imoralidade deverá implantar ponto eletrônico biométrico em todas as unidades das IES, programado para quatro assinalações. Deverá banir as substítuíveis folhas de frequências, ou no mínimo determinará o livro ponto paginado.

Faltou aos servidores, por desleixo próprio, esforço para compreender o estatuto das horas-extras, como de fato são. Horas extras decorrem de necessidades eventuais e não podem constituir-se frequêntes. Não se justifica que um mesmo servidor tenha horário de horas-extras durante quatro anos, nos mesmos horários, sem variação. Há segmentos que justificam horas-extras, por exemplo, as secções de vigilância, no caso das universidades e algumas pró-reitorias, parece.

O remendo ficou pior quando alguns tiveram que escolher entre "FG" e "Hora-extra", como se fossem a mesma coisa. Para alguns a FG ficava abaixo da "hora-extra". Esta passou a condição de complemento salarial.

Os servidores erraram ao entender que "horas-extras" ou o favor como eterno. Igualmente erraram os que criam a cultura das mesmas, ou seja, alimentaram, a distorção conceitual. Se por anos elas se fazem necessárias isso implica que contratações novas são necessárias. Mas, nós funcionários temos esta consciência? Ou queremos abraçar o mundo com as mãos?

Não parece correto, coerente e justo, um Sindicato apoiar a política de horas-extras no serviço público da forma como está projetado nas universidades. Elas contrariam a necessidade de descanso, lazer que o servidor necessita, quando, de verdade são cumpridas.



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