sábado, 8 de setembro de 2012

Quando nossa luta serve de pretexto para alfinetar adversários naturais

Se eu tivesse entrado ontem na Universidade, tivesse apenas corrido atrás de um diploma seco, receberia com maior agrado a solidariedade da Associação dos Docentes da UEPG com a luta dos servidores. Estou distante dessa "fé" muito bem assinalada na nota. Salvo, raríssimas...excessões... até na forma como nos encontram, como se referem a nós, já distoa de tão "espirituosa nota". Eu fui dos que jamais me deixei convencer da eficácia de uma suposta greve (todo o trâmite já estava pronto na Assembléia Legislativa). Não confundo luta por questões salariais com qualidade de ensino na Universidade (de 1988 para cá não me permite essa análise) e espero que os servidores técnicos não embarquem nesse discurso. Do outro lado, meu profundo reconhecimento aos estudantes da Universidade, muitos dos quais, são reprovados aos gritos, por duas faltas, por 0,00001, que pararam a Universidade. Unicamente a estes, o meu reconhecimento. Como diz minha avó "que vão para o quinto dos infernos, adiante das tres porteiras".

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