quinta-feira, 6 de setembro de 2012

SINTESPO se reuniu com o Reitor da UEPG nesta 5a. feira

Participei da reunião solicitada pela Direção do Sindicato da Universidade com o Reitor, João Carlos Gomes, nesta quinta-feira, às 11:00 horas. Fui como convidado do Sindicato. Estiveram presentes, o Coordenador Geral do Sindicato (Emerson Barbosa), Vice-Coordenadora Geral (Zoli Oliveira) e o Diretor João (Vigilância). O Reitor estava acompanhado do Assessor de Comunicação da UEPG, Neomil Macedo.
A pauta constituia-se de dois pontos: 1) Deflagração da greve 2) Horas-extras dos vigilantes.
Quanto a greve, o Reitor garantiu o respeito ao direito dos servidores, quaisquer que sejam, em participar da paralisação, comprometendo-se até em enviar uma carta às chefias imediatas pedindo que a participação dos funcionários não seja obstaculizada, como também, daqueles que querem continuar trabalhando. Pediu a compreensão e o compromisso da direção do SINTESPO em que setores fundamentais da UEPG não sejam paralisados, nem prejudicada a livre circulação de docentes e funcionários na instituição. Pediu também que os professores sejam respeitados no direito de dar aulas.
A posição do Reitor é de respeito ao movimento, porém, pessoalmente, ele entende que os Sindicatos quebraram um acordo feito com o Governo e na presença dos Reitores.
A Direção do SINTESPO (Sindicato Misto) explicou ao reitor que respeitou a decisão consciente e tranquilamente debatida durante a assembléia de inromper em greve, considerando que o Governo vem brincando com o funcionalismo, a cada reunião apresentando dados novos e que requerem mais tempo para análise. Motivo que cansou a paciência dos servidores de todas as universidades. As propostas de revisão da carreira técnica são para prejuízo dos funcionários.

Quanto aos vigilantes a conversa foi mais tensa entre as partes. Mas o Reitor se persuadiu a rever a questão das horas-extras e pediu ao Sindicato que deixe transcorrer este mês. Ele encaminhará a decisão judicial para ser analisada por um advogado de fora da instituição e a comunicará ao Sindicato. Mas se esforçará para que os vigilantes não seja prejudicados financeiramente. O Emerson e a Zoli disseram ao Reitor que a boa vontade já permitiu que a UEPG funcionasse num esquema em que ao mesmo cumpra a lei e facilite a confecção de extras. Destacou a importância que tem para os próprios prédios da UEPG mantê-la com intensa vigilância. O João também defendeu os colegas e a viabilidade de acordo, a base do diálogo, garantia de direitos em que ambas as partes se compreendam e venham para o meio termo. Ambos pediram ao Reitor empenho para que o clima de tratamento e relacionamento no Setor de Vigilância seja mantido dentro do respeito a luta pelos direitos, sem que os trabalhadores se sintam desconfortáveis.
O que achei interessante é que o Reitor se incomodou que estejamos em campanha contra os candidatos do Governo (DEMO, PPS, PSDB). O que nos incentiva a fortalecer esta estratégia. Desculpe-nos Sua Magnificência, mas a derrocada de um governo neoliberal, voltado ao latifúndio e a burguesia, é questão de honra dos servidores estaduais. Vamos bater nessa tecla sempre. É a cambada do PSDB, DEMO, PPS que está na posição errada.

CORTE DE HORAS-EXTRAS NA INSTITUIÇÃO:
O Reitor explanou aos diretores do Sindicato a forma como ocorrerão os cortes de horas-extras. A Reitoria privilegiará a manutenção por setores mais necessitados. Terão garantidos, o pessoal da área de manutenção e serviços gerais. Depois, os funcionários de ensino médio que forem, efetivamente necessários em horas-extras. Só por fim, de nível superior.





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